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Bancos encerram transferências via DOC e TEC para priorizar o PIX

Bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciaram que, a partir de 29 de fevereiro de 2024, deixarão de oferecer as transferências via Documento de Ordem de Crédito (DOC).


A partir de março de 2021, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, tornou-se o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, ocupando a segunda posição no ranking global, atrás apenas do sistema semelhante da Índia. Em virtude disso, os bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciaram que, a partir de 29 de fevereiro de 2024, deixarão de oferecer as transferências via Documento de Ordem de Crédito (DOC). Além disso, a Transferência Especial de Crédito (TEC), utilizada exclusivamente para o pagamento de benefícios empresariais aos funcionários, também será descontinuada.

Atualmente, as transferências via DOC e TEC permitem o envio de até R$ 4.999,99. No entanto, não foram divulgadas alterações nas transações via Transferência Eletrônica Direta (TED).

Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, o surgimento do Pix resultou em uma diminuição significativa da utilização da TEC e do DOC, pois o sistema de pagamento instantâneo oferece uma alternativa mais vantajosa em termos de custo-benefício. Enquanto as transações via DOC são efetivadas apenas no dia seguinte à ordem de transferência, a transferência via TEC ocorre no final do dia da solicitação. Assim, ficou decidido que as transferências via DOC ou TEC serão encerradas às 22h do dia 15 de janeiro de 2024. No entanto, será possível agendar o envio de DOCs ou TECs até 29 de fevereiro de 2024. A partir dessa data, esses sistemas serão oficialmente desativados pelos bancos, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Banco Central, o Pix liderou o ranking dos meios de pagamento mais utilizados pelos brasileiros em 2022, totalizando 24 bilhões de operações. Em seguida, os cartões de crédito foram responsáveis por 18,2 bilhões de operações, enquanto os cartões de débito registraram 15,6 bilhões de operações. Boletos foram responsáveis por 4 bilhões de operações e as transferências via TEC alcançaram 1,01 bilhão de operações. Os cheques foram utilizados em 202,8 milhões de operações, enquanto as transferências via DOC representaram apenas 3,7% do total, com 59 milhões de operações

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