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Leitura bate recorde de vendas de livros em 2022. Veja vídeo



As lojas da Leitura, perto da 100ª unidade, são mais do que pontos de vendas, são centros de cultura e entretenimento | Crédito: Divulgação/Leitura

Com mais de 55 anos de história, a Livraria Leitura, mineira de Belo Horizonte, é hoje a maior rede de livrarias do País em número de lojas e bateu o recorde de vendas de livros em 2022.


Uma empresa familiar que perdura por décadas no turbulento mercado editorial brasileiro, talvez um dos primeiros a sentir os efeitos da transformação digital, mesmo quando ela ainda não significava uma revolução. No início dos anos 2010, período em que poucas atividades comerciais se rendiam à internet, o e-commerce já rondava o setor, e a companhia estava na vanguarda.

O negócio teve início em 1967 na Galeria Ouvidor, tradicional ponto do hipercentro da Capital, e tinha o foco na venda de livros usados. Era a “Livraria Lê” que, aos poucos foi tomando corpo e ganhou sua primeira filial em 1980, ainda em Belo Horizonte. A diferença para a matriz era que essa vendia também artigos de papelaria. Em 2000, a empresa inaugurou a primeira filial fora do Estado, chegando a Brasília.

Os anos foram passando e a Leitura tornou-se nacional. Também deixou de ser “apenas” uma livraria ou papelaria, ao comercializar materiais escolares, de escritório, itens de papelaria, de informática, presentes e muito mais. A empresa foi uma das primeiras do Brasil a adotar o conceito mega store, que consiste em lojas acima de mil metros quadrados e grande variedade de produtos de cultura e entretenimento. A rede tem atualmente 99 lojas distribuídas em 22 estados e conta ainda com a Leitura Distribuidora de Livros, o atacado de papelaria PLM, quatro lojas de departamento D+ Casa e Presentes e o site de vendas leitura.com.

As lojas são mais do que pontos de vendas. São centros de cultura e entretenimento e contam com uma enorme variedade de produtos, passando os 60 mil itens entre livros, revistas, filmes, música, games, informática, papelaria, jogos e presentes. Há ainda espaços de entretenimento como cafés, ambientes para leitura, sessões de autógrafos e eventos culturais.

Hoje, o site e o marketplace são a maior loja da Leitura, considerando cada operação isoladamente. Mas em termos de representatividade, o e-commerce ainda responde apenas por 5,5% dos negócios e o gestor não acredita que esse número vá crescer muito além, em virtude da concorrência com as grandes plataformas do setor, como Amazon, Mercado Livre e outros que trabalham com vendas genéricas.

“A gente sabe que o e-commerce chegou para ficar, mas não adianta pensar em superar os gigantes da área. O que podemos fazer é oferecer capilaridade ao nosso cliente. Se ele quiser comprar virtualmente e ir na loja retirar, é possível; se prefere comprar pessoalmente, também; e se quiser fazer a compra à distância e receber em casa, a Leitura também tem a opção”, conclui.


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