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Maonomics e o sucesso chinês



Escola em tempo integral na China


Maonomics é o título do livro best seller de autoria de Loreta Napoleoni, Professora da Universidade de Cambridge, que tenta explicar e entender o sucesso da China neste mundo globalizado, a partir dos anos 80 do século 20.


E o faz de forma a responder à uma pergunta básica:

Por que os comunistas chineses se saem melhores capitalistas do que nós? A resposta com certeza é que os chineses se abriram para o mundo, de forma lenta e gradual. Porém, como isto aconteceu?

Entre os fatores destacados por Napoleoni para chegar à resposta conclusiva destaca-se o chamado do então líder maior Deng Xiaoping, de 1978 a 1991, que usava a expressão sempre que comunicava com o povo chines, conclamando-os: “enriquecei-vos”. Lógico que para enriquecer tinham que trabalhar. Afinal, sem trabalho não se cria riquezas. Para tanto, Deng mudou os rumos daquele país com visão de futuro: promoveu reformas econômicas que denominou de socialismo de mercado nos moldes capitalistas, abrindo a economia para o capital estrangeiro, fato que atraiu vultuosos recursos que foram aplicados em novas fábricas, investiu pesado em infraestrutura e abriu mercado no mundo todo.


Com mão de obra farta e barata e sem burocracia, indústrias do mundo todo se instalaram no território chinês, e produtos “MADE IN CHINA” invadiram o mundo. E o mundo assistiu a transformação chinesa em todo esse tempo. Deng faleceu em 1997 e deixou o seu legado: povo animado, economia crescendo 9% ao ano, escolas em tempo integral para todos com aprendizado de duas línguas (60% dos chineses já falam fluentemente a língua inglesa), incentivos à inovação, ao comércio exterior via exportações, entre outros.

Exemplos que deveriam serem seguidos mundo afora. Deng ficou na história chinesa como exemplo de liderança construtiva pela ousadia e visão de futuro. O mundo reconhece.


Enquanto isto, em nosso país, andamos de lado e patinamos no crescimento. Com tributação excessiva e crescente, burocracia canibalesca sobre nossas indústrias, fomos nos desindustrializando e matando empregos. Hoje o setor industrial brasileiro representa menos de 11 por cento do nosso PIB. Triste!


Sempre, porém, é hora de chamar ao trabalho e convidar para ganhar dinheiro e ter dignidade! Para tanto, se nossos líderes políticos quiserem seguir o bom caminho terão que seguir os preceitos utilizados por Deng na China, quais sejam: Escola em tempo integral para todos em igualdade de condições, todos falando inglês fluentemente, diminuir tributação e burocracia sobre nossa indústria, principalmente trabalhistas, abrir mercados no mundo todo com negociação, incentivar inovações, retardar cobranças de impostos que hoje são cobrados antes do recebimento das vendas, linha de crédito de longo prazo com juros internacionais, entre outros. Não será fácil. Porém, temos que acreditar que é possível. Deng Xiaoping acreditou. Ficará na história mundial. Para sempre!

(Moacir Melo)

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