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Planeta Água participa e registra curso de Agricultura Sintrópica realizado em Alto Paraíso (GO)

Atualizado: 26 de jan.



Na penúltima semana de janeiro foi realizado mais um curso de Agricultura Sintrópica na sede do CEPEAS - Centro de Pesquisas em Agricultura Sintrópica, em Alto Paraíso (GO), ministrado pelo professor Fernando Rebello.


O curso tem como base principal o livro que destaca as técnicas desenvolvidas por Ernst Götsch, conhecido como uma das mais importantes referências em sistemas agroflorestais das Américas.

O conhecimento gerado por suas pesquisas deu origem a uma nova forma de agricultura, a qual denominou agricultura sintrópica que é um sistema de cultivo agroflorestal baseado no conceito de sintropia, com integração, equilíbrio e preservação do ambiente. Além de projetos na América Latina, Ernst Götsch também coordena iniciativas em Portugal, Itália, Espanha, Alemanha e Suíça - seu trabalho vem influenciando milhares de pessoas ao redor do mundo.


Para um melhor entendimento do que vem a ser Agricultura Sintrópica confira um dos trechos do livro de Ernst Gotsch:


“Assim, para que nossos cultivos possam prosperar, cada um de nós precisa adotar a pergunta que parece estar por trás das interações que ocorrem neste planeta desde antes da nossa existência: Como posso interagir com os outros integrantes para que a minha participação se transforme num evento benéfico para todos?


Nosso mundo cultural/filosófico impõe, no entanto, barreiras de toda ordem, para que alguém se aventure a abandonar a visão antropocêntrica, visivelmente obsoleta e até um pouco irrisória, e, no lugar dela, passe a adotar uma perspectiva biófila, ou seja, de amizade e amor pela natureza. Porém, a partir do momento em que descermos do “pedestal dos inteligentes”, artificialmente erguido por nós mesmos, tiraremos o maior empecilho que criamos para aprender, entender e falar a língua comum de todos os seres.


Uma vez feito isso, tudo ficará mais fácil: enxergaremos que não devemos dividir o mundo entre “bem e mal”. Cada espécie existente aqui cumpre sua função, agindo em seu “departamento” para o bem comum de todos, isto é, para a otimização do funcionamento dos processos de vida e do macrorganismo Terra. Torço para que todos acessem a verdadeira internet, a rede comum que todos os seres - com exceção da grande maioria dos integrantes da nossa espécie - usam para se comunicar. Essa rede é de acesso livre, não sofre censura e funciona com o mero uso dos sentidos que recebemos ao nascer e que temos em comum com todos os demais integrantes do globo”.


Aurélio Rosa, editor e repórter da Planeta Água, participou do curso e registrou alguns dos principais momentos do evento. Veja vídeo:



























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