
Goinfra adota robôs para desobstruir redes de drenagem em rodovias
A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) inovou mais uma vez. Agora, a autarquia utiliza robôs para desobstruir redes de drenagem pluvial em rodovias da malha estadual.
A nova modelagem de trabalho inclui mapeamento e diagnóstico do sistema de drenagem com tecnologia de vídeo inspeção robotizada. As primeiras vias atendidas são a GO-070, entre Goiânia e Itaberaí, e a GO-060, que liga a capital a Trindade. Esses dois trechos concentram pontos críticos de drenagem.
Segurança nas estradas
O presidente da Goinfra, Pedro Sales, destacou que a iniciativa inédita aumenta a segurança e melhora a trafegabilidade, principalmente no período chuvoso, quando cresce a necessidade de manutenção.
“Esse é um serviço novo que o Estado implanta na conservação rodoviária. Com os dispositivos de drenagem funcionando bem, evitamos transbordo, danos e prejuízos à trafegabilidade da malha. Assim, protegemos a rodovia e garantimos mais segurança mesmo sob intensas chuvas”, afirmou.
Tecnologia de ponta
O trabalho envolve ferramentas e processos tecnológicos de alta precisão. O destaque fica para o uso de robôs, como o Robodog, capazes de detectar interferências estruturais, realizar inspeções minuciosas e produzir relatórios técnicos detalhados.
Entre os principais serviços estão:
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vídeo inspeção robotizada;
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hidrojato de ultra pressão para limpeza e remoção de resíduos;
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desobstrução de redes de drenagem pluvial.
Essas ações reduzem e previnem alagamentos causados por bueiros obstruídos. Além disso, permitem identificar problemas estruturais com precisão, antecipar danos, executar medidas corretivas e, portanto, melhorar a segurança das rodovias estaduais.
Sales explicou o processo: “Primeiro, fazemos a sucção do assoreamento do dispositivo de drenagem. Em seguida, após a limpeza, entra em campo o Robodog. Ele gera um relatório estrutural e aponta fissuras ou rompimentos que exigem intervenção da Goinfra para salvar o dispositivo de drenagem.”
Operação estratégica
Os trechos escolhidos resultaram de levantamentos sobre o histórico de alagamentos e de vistorias em campo, nas quais a equipe identificou bueiros obstruídos. Cada operação pode durar de duas horas até uma semana, conforme as condições locais.
O contrato tem validade de um ano. Nesse período, o Estado deve investir mais de R$ 34,4 milhões para atender de forma eficiente às demandas da malha rodoviária.