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Reunião de Trump e Putin no Alasca: “Muito produtiva”

Antes do encontro, Trump e Putin trocaram saudações no aeroporto, com Trump destacando a importância histórica do local

Em 15 de agosto de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se com o presidente russo, Vladimir Putin, na base aérea de Elmendorf, em Anchorage, no Alasca. A cúpula, anunciada previamente como uma oportunidade para discutir o fim da guerra na Ucrânia, foi descrita por Trump como “muito produtiva” e “calorosa”, mas terminou sem anúncios concretos de cessar-fogo ou acordos definitivos.

Em vez disso, os líderes enfatizaram “progressos” em negociações preliminares, com Trump sugerindo que uma segunda reunião, possivelmente envolvendo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, poderia selar um acordo. Essa reunião marca o primeiro encontro direto entre Trump e Putin desde o retorno de Trump à presidência, e ocorre em meio a especulações sobre concessões territoriais, sanções e garantias de segurança.

Contexto da reunião e declarações iniciais

Antes do encontro, Trump e Putin trocaram saudações no aeroporto, com Trump destacando a importância histórica do local – o Alasca foi comprado dos russos em 1867, um fato que analistas interpretam como uma referência simbólica à mutabilidade de fronteiras, alinhada aos interesses russos na Ucrânia.

A reunião durou cerca de três horas, seguida de uma coletiva de imprensa conjunta onde ambos os líderes evitaram detalhes específicos sobre a Ucrânia. Trump afirmou: “Não chegamos lá [a um acordo], mas fizemos grande progresso”. Putin, por sua vez, trouxe uma delegação que incluía centenas de empresários russos, sinalizando interesse em alívio de sanções e oportunidades econômicas pós-conflito.

Mais cedo, Trump havia expressado otimismo em uma entrevista à Fox News Radio, sugerindo que poderia avaliar as intenções de Putin “nos primeiros dois minutos” da reunião. Ele também mencionou uma probabilidade de 25% de fracasso, mas enfatizou que o encontro era um “exercício de escuta” para pavimentar um acordo futuro.

Após a cúpula, em outra aparição na Fox News com Sean Hannity, Trump reiterou que “concordamos em muitas coisas”, incluindo pontos sobre concessões territoriais e garantias de segurança para a Ucrânia. No entanto, ele enfatizou que qualquer troca de territórios dependeria da aprovação de Zelensky, recomendando que a Ucrânia “faça um acordo” para encerrar o conflito. Trump também mencionou uma possível reunião trilateral com Zelensky, Putin e ele próprio, embora Zelensky não tenha sido convidado para o Alasca.

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