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“O filho da mudança” – Exemplo maior  

By Moacir de Melo

Gilson Rodrigues, escritor brasileiro, autor do livro “O Filho da Mudança” lançado em setembro de 2025, é um exemplo de auto superação e engajamento social que deve ser do conhecimento de todos, principalmente os menos favorecidos mundo afora.

O fato dele, no livro, reconhecer que o destino não é determinado apenas pelas condições externas, mas pela decisão consciente de transformar a própria realidade, por si só, já é um exemplo que deve ser compartilhado com todos.

Sim, o livro de Rodrigues mistura relatos de experiências reais, reflexões sobre desigualdade, educação deseducada, espiritualidade e liderança comunitária. Ele que teve uma mãe muda, afirma que ser filho da mudança é assumir o compromisso de agir para modificar o meio, não se conformando com as limitações impostas pela origem ou pelo sistema social. Belíssimo exemplo que deve servir de motivação para muitos.

Porém, não é de agora o conceito de mudança pessoal ou comunitária. Mahatma Gandhy, o pacifista indiano líder do movimento pela independência da Índia, sempre afirmava:

“Seja você a mudança que quer ver no mundo”.

E a Índia mudou e se prepara para ser, em breve, uma das três maiores economias do planeta. E é nesta ótica que nosso escritor faz um espelho dele próprio, que nasce em meio a dificuldades de toda ordem, mas desenvolve uma visão de mundo centrada na mudança como essência da existência humana e mostra que ser filho da mudança é assumir o compromisso de agir para modificar o meio, não se conformando com as limitações impostas pela origem ou pelo sistema social.

Quem ler o livro, que deveria ser acessível a todos, principalmente os menos favorecidos de nosso Brasil varonil, verá que a força do livro está no testemunho humano e inspirador do autor que traduz em palavras uma jornada de auto superação. A escrita é simples, direta e acessível, buscando alcançar um público amplo, especialmente jovens e leitores de comunidades populares. Daí a necessidade de levar o livro para as comunidades carentes sendo certo, porém, que a obra pende mais para o discurso motivacional do que para a literatura de profundidade estética, privilegiando a mensagem em detrimento da construção literária. Por isto mesmo, o livro cumpre bem o papel de provocar reflexão sobre cidadania, consciência coletiva e poder da mudança individual.

Por isso, podemos afirmar que a força do livro está no testemunho humano e inspirador do autor, que traduz em palavras uma jornada de auto superação, com escrita simples, fácil entendimento, direto e acessível, visando buscar um público amplo, especialmente jovens e leitores de comunidades populares. Caracteriza-se, por isto mesmo, não um romance e sim um manifesto de vida, até porque fala sobre recomeços, coragem e propósito, defendendo que cada pessoa pode ser agente de transformação, para si e para o mundo. E este, para mim, é o ponto forte do livro: ser modelo, exemplo de superação com coragem e determinação, fato, que, com certeza, provoca um ponto fraco de nossas gerações em evidência no momento atual.

Em um Brasil cansado de promessas e descrente das instituições, o livro “O Filho da Mudança” chega como um lembrete vigoroso de que a transformação nacional começa no indivíduo. Enquanto muitos esperam que a mudança venha de cima – um político Salvador da Pátria, por exemplo – Gilson inverte a lógica e mostra que é de baixo das ruas, das comunidades, dos corações despertos que nascem as revoluções verdadeiras. Seu livro fala à juventude desmotivada, aos trabalhadores descrentes e aos cidadãos que perderam a fé no poder de recomeçar. Sim, somos todos nós filhos da mudança e, como tal, temos a obrigação de encarar uma pergunta incômoda e essencial:

O que estamos fazendo, de fato, para mudar o país em que vivemos?

Talvez a resposta esteja menos nas estruturas políticas e mais na ética cotidiana, na coragem de sonhar e agir.

Sim, sim, é hora e sempre é tempo de pensar e agir! Fica o convite para ler o livro e levá-lo às comunidades menos favorecidas que merecem ser despertadas para o futuro que não é só Bolsa Família, por exemplo.

Vamos Juntos?

Moacir de Melo
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