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Tesla amplia horizontes para além dos carros

O investimento em inteligência artificial se estende à robótica, com o desenvolvimento do robô humanoide Optimus

A Tesla vive um momento de transição que ajuda a explicar por que, apesar dos sinais de alerta no mercado automotivo, a empresa segue no centro das atenções de investidores, analistas e reguladores em 2025.

Mais do que uma montadora de veículos elétricos, a companhia liderada por Elon Musk caminha para se consolidar como uma empresa de tecnologia, inteligência artificial e serviços de mobilidade autônoma — uma aposta que sustenta tanto o otimismo quanto a volatilidade de suas ações.

Papéis valorizados

Nos últimos meses, os papéis da Tesla voltaram a ganhar força em Wall Street, impulsionados pela narrativa de avanço em direção autônoma e pela expectativa de novos modelos de negócio baseados em software.

O mercado reage especialmente às atualizações do sistema Full Self-Driving (FSD), que prometem reduzir drasticamente a necessidade de intervenção humana ao volante.

Vídeos e testes divulgados pela empresa e por usuários reforçam a percepção de progresso técnico, ainda que o sistema siga classificado como assistência avançada e não como autonomia plena.

Aposta tecnológica

Essa aposta tecnológica está no centro do plano mais ambicioso da Tesla: a criação de uma rede de robotáxis. A empresa iniciou testes de serviços de transporte autônomo em cidades dos Estados Unidos, com foco inicial no Texas, e projeta expandir a operação nos próximos anos.

A ideia é transformar veículos em ativos geradores de receita contínua, alterando o modelo tradicional de venda de automóveis.

Para investidores, esse potencial explica parte da valorização da empresa, mesmo em um cenário de desaceleração das vendas de carros elétricos em mercados importantes.

Do ponto de vista operacional, o desempenho é misto. A Tesla segue registrando volumes elevados de entregas e crescimento expressivo no segmento de energia, especialmente com soluções de armazenamento em larga escala, como o Megapack. Por outro lado, as margens operacionais continuam pressionadas por cortes de preços, aumento dos custos de pesquisa e desenvolvimento e maior concorrência global. Fabricantes chineses, liderados pela BYD, avançam rapidamente na Europa e em outros mercados, desafiando a liderança da Tesla tanto em preço quanto em escala.

A empresa também enfrenta obstáculos regulatórios. Autoridades de trânsito nos Estados Unidos mantêm fiscalização e acompanhamento sobre o uso e a segurança dos sistemas de assistência ao motorista.

Para além dos carros

Mesmo assim, a Tesla amplia seu horizonte para além dos carros. O investimento em inteligência artificial se estende à robótica, com o desenvolvimento do robô humanoide Optimus, e à integração entre veículos, energia e software. A estratégia é clara: reduzir a dependência do ciclo automotivo tradicional e posicionar a empresa como protagonista em múltiplos mercados de alto crescimento.

A Tesla segue navegando em águas turbulentas, mas com uma narrativa poderosa. Entre riscos regulatórios, concorrência acirrada e margens pressionadas, a empresa aposta que a combinação de escala, dados e inteligência artificial será suficiente para sustentar sua relevância e seu valor.

Neste Natal, a Tesla novamente marca presença em Anápolis (GO) participando diretamente de uma já tradicional distribuição de presentes para crianças em vários bairros da cidade, por iniciativa de Fábio Hazar, Aurélio Rosa e Revista Planeta Água. O “trenó” dos “papais noéis” já decolou. (Fontes: financialcontent.com/the national/the guardian)

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