
Confirmado que a solidão e o isolamento social são uma crise de saúde pública em todo o planeta. Não à toa a Organização Mundial de Saúde já reconheceu a solidão como uma ameaça urgente à saude, comparando-a com a obesidade e o sedentarismo.
E, pasmem, 17% da população mundial, ou mais de 1,3 bilhões de pessoas sentem-se solitárias – com índices elevados entre os jovens – e isto tem como consequências a depressão e a ansiedade, fato que leva ao suicídio que já chega a 800 mil pessoas por ano mundo afora.
Neste contexto histórico da humanidade, por muita criatividade humana, um novo mercado de trabalho está em evolução:
A Companhia!
Sim, as pessoas que dispõem de recursos pagam por companhias nos chamados serviços denominados de “Rent-a-friend” entre outros, o que denota, por si só, um sintoma extremo do problema. Porém, mostra o desespero e a escassez de relações autenticas porquanto transforma o afeto e a interação social em um produto de consumo para quem pode pagar.
E agora, Jose? Perguntaria Carlos Drumont de Andrade.
Sim, muitas ações em andamento mundo afora: O primeiro país a mobilizar foi o Reino Unido que criou o “Ministério da Solidão” em 2018, após reconhecer que mais de 9 milhões de pessoas, em especial idosos, custavam muito para o sistema de saúde da nação inglesa; em 2021, o Japão, por causa de um grande aumento na taxa de suicídio, em especial mulheres e jovens, criou, da mesma forma, o seu “Ministério da Solidão”; em 2023 os EUA, por meio da US Surgeon General, declarou a solidão como uma Epidemia de Saúde Pública; e, em 2024, a OMS criou a Comissão Internacional para Conexão Social, como objetivos congêneres aos demais, ou seja, promover a conectividade social como uma prioridade de saúde global. Sim, o sintoma é global e avança em meio ao tempo de altas conexões sociais que não só trazem informações demasiadas como, da mesma forma, desestabilizam pessoas em todo planeta.
Evidente que o problema requer açõe efetivas. Creio sim que todas são iniciativas louváveis. Afinal, a companhia paga pode até ser uma alívio temporário para quem pode pagar, mas a solução tem que ser estrutura l,de reconstruir o tecido social.
Uma das medidas em andamento é a integração na comunidade visando fortalecer laços e o sentimento de pertencimento e auto estima.
E é com esta visão que sugiro um dos melhores caminhos contra o mal da solidão que leva à depressão e que culmina com mais de 800 mil suicídios por ano no planeta: associar-se com grupos que prestam serviços voluntários em suas comunidades, melhorando pessoas, desenvolvendo companheirismo e o sentimento de pertencimento e auto estima.
Verdade, associar-se, por exemplo, a um Club de ROTARY – sou rotariano ha mais de 40 anos – com objetivos específicos, é um grande avanço para dizer adeus à solidão. Sim, nada melhor que servir ao próximo, melhorar vidas e comunidades, incentivar altos padrões de ética, implementar projetos humanitários de combate à pobreza, de melhoria das condições de saúde, educação e de proteção ao meio ambiente.
Sim, sim, é isto que fazem os mais de 2 milhões de rotarianos, em mais de 36.000 clubes e em mais de 200 países e regiões geográficas do mundo. Sem medo de errar, afirmo: tendo como pedra angular o companheirismo, a amizade, liderança e tempo de seus associados, o ROTARY, em qualquer parte do planeta é, e será sempre, um caminho fantástico para dizer:



