Brasil

Prefeito de Sorocaba diz que é perseguido pelo governo, mas não cita nomes

Rodrigo Manga disse que vai falar "no momento certo"; prefeito foi alvo da operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (10)

Declarações de Rodrigo Manga

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), é alvo da operação “Copia e Cola”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta manhã (10). Ele afirmou que autoridades do governo federal tentam desgastá-lo e prejudicá-lo. Quando questionado sobre quem o estaria perseguindo, Manga optou por não citar nomes. Em vez disso, disse que falará “no momento certo”.

“No momento certo eu vou falar”, declarou ele. “Estive em Brasília na segunda e terça, participando de um grande encontro. Lá, fui muito assediado por políticos e pela população. Tirei fotos e recebi reconhecimento pelo meu trabalho. Enquanto andava pelos corredores do Congresso e outros pontos da cidade, recebi um alerta. Disseram: ‘Olha, estão de olho em você, toma cuidado, vai devagar, a eleição está longe, vão te atacar’. Depois, na quarta, um amigo deputado me ligou e reforçou a mesma mensagem sobre o cenário estadual.”

Promessa de Revelação

Manga também prometeu revelar os nomes dos supostos perseguidores mais tarde. “Não vou citar agora, porque posso receber outro processo. Talvez venham aqui amanhã novamente. No entanto, quando eu lançar oficialmente minha pré-candidatura à Presidência da República, darei os nomes. Para a população, está claro que isso é uma tentativa do governo federal de me desgastar. Aliás, fui alertado de que estavam armando contra mim”, afirmou.

Na semana passada, ele anunciou que pretende concorrer à Presidência em 2026. Porém, isso depende de uma condição: o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disputar a reeleição em São Paulo.

Operação da Polícia Federal

Nesta quinta-feira (10), a PF incluiu Manga entre os 28 alvos da operação. O objetivo é investigar o desvio de recursos públicos destinados à saúde. A investigação começou em 2022, após surgirem suspeitas de fraudes. Essas irregularidades envolviam a contratação de uma Organização Social (OS) para gerir serviços de saúde em Sorocaba.

Os agentes cumpriram mandados em 11 cidades de São Paulo e também em Vitória da Conquista, na Bahia. Em Sorocaba, por exemplo, as buscas atingiram a prefeitura, a Secretaria de Saúde e o diretório do Republicanos. Além disso, a casa do ex-secretário de Administração foi alvo.

Reação à Busca em Sua Casa

Manga relatou que a PF levou seu carro e celular durante as buscas em sua residência. “Sabe o que acharam aqui? Nutella, Pokémon do meu filho e bolo de cenoura. Levaram meu carro e telefone, mas não encontraram nada. Portanto, isso é claramente uma ação política para me expor na mídia”, declarou ele.

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