
Após quedas vertiginosas na NASDAQ, bolsa que trata de ativos de tecnologia americanos, e que foi muito afetada pelo lançamento da AI chinesa DeepSeek, o cenário volta a se mostrar favorável para o setor.
O Bitcoin bateu, nesta segunda-feira (12), uma máxima de 106 mil dólares, o que deixa muitos investidores bastante animados.
Segundo Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank, esse movimento pode ser atribuído a fatores macroeconômicos dos Estados Unidos.
Na semana passada, ocorreu um acordo com o Reino Unido e também a possibilidade de um entendimento entre Estados Unidos e China, que começaram a conversar e a amenizar a guerra tarifária.
Outro ponto de atenção foi a Superquarta, que trouxe anúncios sobre as taxas de juros. Elas permaneceram inalteradas, o que significa juros ainda baixos.
Em cenários assim, costuma haver expectativa de valorização do Bitcoin. Esse é o comportamento típico do mercado, embora neste momento o otimismo não seja tão evidente.
Vale também destacar o desempenho do Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo.
Nos últimos dias, ela acumulou uma alta de 29%, enquanto o Bitcoin subiu cerca de 6%. O principal motivo foi uma atualização na rede Ethereum, que melhorou a escalabilidade da plataforma.
Isso impulsionou o preço da moeda e indica que vale a pena acompanhar os próximos movimentos do mercado.