Anápolis

COMDEMAS APROVA RECURSOS PARA IMPLANTAÇÃO DO CETAS EM ANÁPOLIS

Recursos serão investidos em estrutura física, equipamentos e materiais específicos

Estrutura da Prefeitura de Anápolis visa cuidar de bichos para reintroduzi-los na natureza

No último dia 17, em reunião ordinária, o Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento – COMDEMAS, aprovou a liberação de recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, no valor de R$ 29.361,21 para a implantação e aparelhamento o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

O órgão irá funcionar na Subprefeitura de Anápolis, na Avenida Presidente Vargas, na Vila Goiás. Também será instalado um viveiro para reabilitação dos animais silvestres no Parque da Cidade.

A coordenadora de Fauna da Prefeitura de Anápolis, Elisângela de Albuquerque Sobreira Borovoski, explica que o Cetas é uma unidade responsável pelo recebimento de animais silvestres apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente pela população.

“No centro é feita a identificação, marcação, triagem, avaliação, tratamento, recuperação, reabilitação e destinação desses animais, tendo como objetivo maior a devolução deles para a natureza”, completa Elisângela, que é médica veterinária, doutora em Animais Selvagens.

Ela diz que o retorno do animal ao ambiente natural nem sempre é garantido, pois muitos não se adaptam novamente ao seu meio. Mas ao proporcionar saúde e bem-estar no cativeiro, garante-se a sobrevivência de uma espécie que pode estar ameaçada de extinção.

Elisângela frisa que o Cetas irá receber animais trazidos por órgão fiscalizador ou pessoas que desejam doar o animal por não terem mais condições de cuidar deles. Segundo ela, as espécies mais resgatadas e recebidas hoje pelo Núcleo de Fauna da prefeitura são maritaca, jabuti, macaco, gambá, urubu, serpente, raposinha, lobo guará, tucano e tamanduá.

Com o viveiro no Parque da Cidade será possível realizar atividades de reabilitação para recuperação anatômica, funcional e comportamental desses bichos, seja para a soltura ou para a sua adaptação à suas novas condições de sobrevivência. “É comum que aves que passaram por longos períodos em cativeiro necessitem de exercícios para voltar a voar adequadamente, por exemplo”, completa Elisângela.

A médica veterinária conta que a maioria dos animais silvestres resgatados está ferida por atropelamento, por ataques de cães, pelo crescimento urbano desenfreado e pelo desmatamento. “São realizados os diagnósticos laboratorial e por imagem, antes e após a reabilitação dos animais. Os animais são identificados, pesados, são avaliados clinicamente e tratados”, informa.

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