Sim, as Olimpíadas “Paris 2024” vêm aí trazendo sua marca forte, desde seu início, que foi promover a união entre os povos gregos, pois na Grécia antiga as duradouras e constantes guerras entre as cidades-estados (Atenas/Esparta, principalmente) paravam tudo, completamente, no período de realização dos jogos e era falta muito grave alguém entrar armado na região onde eram realizadas as competições.
Era a paz olímpica que visava garantir a segurança dos atletas em suas idas e vindas para as cidades das competições e serviu de modelo para uma paz olímpica mundial. Este conceito ainda existe apesar de boicotes e ações terroristas terem acontecido durante, principalmente, o tempo das olimpíadas modernas.
Fato relevante, também da história das Olimpíadas, desde seus primórdios nos idos dos anos 776 antes de Cristo, é que, como o objetivo das competições era mostrar aos deuses o que os homens eram capazes de fazer quando se entregavam de corpo e alma a uma missão, queriam, de fato, homenagear a “ZEUS” – o deus dos deuses – por meio dos feitos dos homens através dos seus talentos, ao invés de sacrifícios humanos, práticas comuns na antiguidade.
Aos vencedores gregos, contudo, apenas reconhecimentos públicos eram concedidos, porém, o poeta grego Píndaro fez uma ode a um vencedor que se tornou célebre por retratar o espírito do competidor:
“Humilde quando a humildade é necessária, orgulhoso quando o orgulho o permite, servirei ao destino que preocupa minha mente, honrando-o com todas as minhas forças.”
Este é o caminho dos competidores.
Certo é que o espírito olímpico continua, para sempre. Procurar ser melhor hoje do que fomos ontem e amanhã melhor do que somos hoje faz parte do exercício diário na busca pela excelência em todos os aspectos da atividade humana. Este, também, é o espírito das competições esportivas que acontecem nas “Olimpíadas” a cada quatro anos mundo afora.
Com o slogan “PARIS 2024” as Olimpíadas 2024 acontecerão na Cidade Luz, a cidade mais visitada do planeta. Nela, o espírito do pensador da Grécia antiga, Aristóteles (384-322 a.C), país onde nasceram as competições olímpicas, será reavivado:
“Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. Desta forma a busca da excelência não deve ser um objetivo e sim um hábito.”
Os atletas olímpicos são inspirados e motivados a esta prática.
Ao desejar sucesso total nas Olimpíadas 2024, aos competidores de todo planeta e, em especial, os brasileiros, com inspiração no clima olímpico reinante e na história olímpica, podemos e devemos, como brasileiros que gostamos de paz, rogar e pedir paz ao mundo, principalmente aos países que protagonizam as 11 maiores guerras mundo afora nos dias de hoje.
Que a paz olímpica recaia também sobre todo o povo do nosso planeta e, em especial, ao brasileiro; que a paz reine durante – não só o período das Olimpíadas -, mas sempre, sem guerras, balas perdidas, assassinatos, roubos, arrastões, crueldades e sem drogas; que não percamos a oportunidade, todo nosso povo (políticos, principalmente), de renunciar ao princípio do jeitinho, do levar vantagem em tudo, da corrupção de toda ordem, da roubalheira do que é público, do toma lá dá cá. Afinal, nosso sofrido povo brasileiro está cansado e enojado de tudo isto.
AMÉM!
