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Queda de árvores bate recordes no verão

Espécies menos recomendadas são as mais atingidas

As fortes chuvas deste verão, que acaba amanhã, 20/03, provoca danos como inundações, alagamentos, quedas de barreiras e, em grandiosa escala, quedas de árvores. Durante temporal que caiu sobre a cidade de São Paulo no início de fevereiro, mais de mil árvores foram derrubadas pela força dos ventos e fatos como esse se repetem em boa parte das cidades bem arborizadas do país.

Goiânia também registra elevado número de árvores derrubadas pelos ventos durante os temporais e, em muitos casos, foi constatado que a idade ou o estado de conservação das árvores contribuíram para a ocorrência das quedas.

Em Anápolis, apesar de não ser tão elevado, o número de árvores derrubadas pelo fortes ventos é considerável.

Sibipiruna, espécie nativa da Mata Atlântica, Ligustro, espécie invasora originária da Ásia e Manguba, árvore que ocorre naturalmente em terrenos úmidos e inundáveis, desde o México ao Norte e Nordeste do Brasil, eram maioria nos planos de arborização de décadas passadas.

Na época, não havia estudo aprofundado sobre as espécies mais recomendadas para arborização urbana e de todas as espécies escolhidas, talvez somente a Sibipiruna se enquadraria como apropriada para esse fim.

As consequências da falta de informação do passado surgem hoje como resultado dos projetos de rearborização daquela época. Árvores velhas e ocadas, frondosas e de tamanhos desproporcionais aos limitados espaços urbanos, provocam danos e até mesmo tragédias no período mais intenso das chuvas.

A queda de uma árvores da espécie guapuruvu que ornamentava o pátio do Colégio São Francisco, no bairro Jundiaí em Anápolis (GO), por pouco teria atingido o leito da Avenida Pinheiro Chagas. O forte temporal que caiu sobre a cidade na semana passada, derrubou a frondosa espécie de mais de quase 20 metros de envergadura e sistema radicular pouco espesso ou profundo, para dentro do próprio pátio.

Um plano de rearborização urbana de Anápolis, ora em elaboração pelos órgãos municipais, deverá estabelecer regras e normas, assim como recomendações para um plantio de novas árvores preferencialmente de espécies nativas do Cerrado.

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