O sucesso do rápido crescimento das energias eólicas e solar fotovoltaica brasileiras foi uma clara demonstração e comprovação de que, quando o governo não interfere, com ideologia política ou não, a coisa vai para frente sem traumas, sem corrupção e sem custos elevados.
Sim, é por isso que, em menos de 15 anos de início, nosso país já tem instalado hoje (abril/2024), 42 gigawatts de energia solar fotovoltaica, o equivalente a três Itaipus e, ainda, 21 gigawatts de energia eólica, ou uma vez e meia o equivalente a Itaipu. Com isto, 93% de toda a eletricidade gerada no Brasil vem de fontes renováveis. Palmas!…
O crescimento foi rápido e gigantesco! O detalhe principal é que tudo isto foi e está sendo feito em silêncio por meio da iniciativa privada, sem poluição do meio ambiente, sem problema de licença ambiental, por se tratar de energia limpa ou verde. E o principal: sem corrupção, e, lógico, com custos menores.
Foi certificado que o Brasil tem os melhores ventos do planeta e eles são mais de três vezes superiores à necessidade de geração de eletricidade brasileira, suficientes para gerar 370 GWs ou 26 Itaipus. E mais: os melhores ventos acontecem exatamente no período seco, época em que os reservatórios das hidrelétricas estão quase no limite final. Estes fatores favoráveis impulsionam o setor. Sol forte na terra de Santa Cruz é o que não falta. Por isso, fica acertado: adeus às hidrelétricas que interferem fortemente no meio ambiente, termelétricas poluidoras e outras.
Será verdade? Ah, sim, agora o governo quer intervir para piorar e até jogar uma pá de cal definitiva nas nossas energias limpas eólica e solar. Pasmem! Está em análise na Câmara Federal, o Projeto de Lei PL 4831/2023, tramitando em caráter de urgência, de autoria de um deputado baiano, que, se aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente, simplesmente colocará um fim aos projetos em andamento e futuros sobre energias limpas oriundas das eólicas e solares. Completamente na contramão do momento mundial atual, que busca, incessantemente, voltar para a energia limpa. Coisa de terceiro mundo!
Aos investidores nesses setores – que são muitos -, aconselho certificarem-se sobre o que poderá acontecer com a aprovação do PL 4831/2023, em sua concepção original. Simplesmente não terão onde vender ou fazer a distribuição de sua energia gerada. Tudo para prestigiar poucas distribuidoras de energia que atuam no País. Surreal! Com certeza, somos mesmo uma república das bananas, ou agora, da soja, milho e carne. LAMENTÁVEL que se perca tempo com tamanha ignorância.
A ver…