O brasileiro que morreu em um incêndio em Portugal na última segunda-feira (16) havia sido mandado pela empresa para a qual trabalhava a uma área de risco para tentar recuperar equipamentos, de acordo com o jornal “Público”.
Sete pessoas, incluindo o brasileiro, morreram por conta de incêndios que atingem o entorno de Aveiro, na região central de Portugal, segundo afirmou nesta terça-feira (17) a agência de notícias estatal portuguesa Lusa.
O brasileiro, cuja identidade não foi revelada, tinha 28 anos e trabalhava em uma empresa de gestão florestal no município de Albergaria-a-velha, segundo o jornal português. O município foi parcialmente engolido pelo fogo.
De acordo com o “Público”, ele havia sido mandado junto a outros colegas de trabalho para tentar recuperar equipamentos pertencentes à empresa, quando foi cercado pelas chamas. Seu corpo foi encontrado carbonizado.
A Defesa Civil local disse que a família foi comunicada e que a polícia local entrou em contato com autoridades brasileiras para uma investigação conjunta.
Rodovias fechadas
A região onde fica o povoado, no centro de Portugal, é a mais crítica da onda de incêndios que atinge o país europeu nesta semana. No total, autoridades registraram 48 focos por todo o país, e cerca de 5.000 bombeiros trabalhavam para tentar conter as chamas.
Várias rodovias foram fechadas nesta terça, incluindo um trecho da estrada principal que Lisboa a Porto, e conexões de trem em duas linhas ferroviárias no norte de Portugal foram interrompidas também por conta da proximidade com dois focos ativos de incêndios florestais.
Além dos quatro mortos, 40 pessoas ficaram feridas, e dezenas de casa de povoados no entorno de Aveiro foram destruídas. Imagens registradas pela agência de notícias Reuters mostraram moradores locais despejando baldes de água em chamas que avançavam perto da cidade de Nelas, a 50 quilômetros de Aveiro.
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